O fiscal do Ibama Ignácio Augusto de Mattos Santos disse há pouco na Câmara que em todo o País são produzidos cerca de 10 milhões de metros cúbicos de carvão por ano a partir de florestas nativas, sendo 4,4 milhões só em Mato Grosso do Sul.
O fiscal explicou que grande parte da madeira que dá origem a esse carvão é retirada das bordas do Pantanal, já que as demais coberturas vegetais de Mato Grosso do Sul já foram bastante desmatadas.
Santos participa, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de audiência pública para debater a concessão de licenciamento para instalação de usinas siderúrgicas e o desmatamento em Mato Grosso do Sul.
Segundo o fiscal, o bioma do Pantanal foi fortemente degradado nos últimos dois anos e "não tem condições de suportar" o desmatamento de suas bordas.
Ignácio Santos participou da Operação Rastro Negro Pantanal, do Ibama, cujos resultados foram divulgados nesta manhã pelo ministro Carlos Minc, no Ministério do Meio Ambiente.
Minc e o presidente do Ibama, Roberto Messias, anunciaram o resultado da primeira grande operação de cruzamento de dados do Sistema-DOF (Documento de Origem Florestal), que resultou na aplicação de multas a 60 siderúrgicas de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo que somam mais de R$ 400 milhões, por utilização ilegal de carvão vegetal.
A ação teve início no Mato Grosso do Sul com a operação Rastro Negro Pantanal, na qual foram identificados diversos crimes ambientais relacionados à exploração de carvão vegetal nativo do Pantanal, com rebatimento direto nas siderúrgicas de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Os dados dessa operação subsidiaram a análise do consumo de carvão vegetal pelas siderúrgicas dos três estados envolvidos.
A audiência ocorre no plenário 8.
Leia mais:Gabeira defende fim de carvão produzido com madeira nativaComeça reunião sobre desmatamento em Mato Grosso do SulComissão debate desmatamento causado por siderúrgica no MS
Reportagem - Edvaldo FernandesEdição - Noéli NobreCom informações do Ibama
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
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Fax. (61) 3216.1856E-mail:agencia@camara.gov.br
O fiscal explicou que grande parte da madeira que dá origem a esse carvão é retirada das bordas do Pantanal, já que as demais coberturas vegetais de Mato Grosso do Sul já foram bastante desmatadas.
Santos participa, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de audiência pública para debater a concessão de licenciamento para instalação de usinas siderúrgicas e o desmatamento em Mato Grosso do Sul.
Segundo o fiscal, o bioma do Pantanal foi fortemente degradado nos últimos dois anos e "não tem condições de suportar" o desmatamento de suas bordas.
Ignácio Santos participou da Operação Rastro Negro Pantanal, do Ibama, cujos resultados foram divulgados nesta manhã pelo ministro Carlos Minc, no Ministério do Meio Ambiente.
Minc e o presidente do Ibama, Roberto Messias, anunciaram o resultado da primeira grande operação de cruzamento de dados do Sistema-DOF (Documento de Origem Florestal), que resultou na aplicação de multas a 60 siderúrgicas de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo que somam mais de R$ 400 milhões, por utilização ilegal de carvão vegetal.
A ação teve início no Mato Grosso do Sul com a operação Rastro Negro Pantanal, na qual foram identificados diversos crimes ambientais relacionados à exploração de carvão vegetal nativo do Pantanal, com rebatimento direto nas siderúrgicas de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Os dados dessa operação subsidiaram a análise do consumo de carvão vegetal pelas siderúrgicas dos três estados envolvidos.
A audiência ocorre no plenário 8.
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Reportagem - Edvaldo FernandesEdição - Noéli NobreCom informações do Ibama
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