31 de maio de 2012

Video sobre a Fazenda San Francisco * Posuada e Passeios no Pantanal, próximo a BonitoMS



Video sobre a Fazenda San Francisco * Posuada e Passeios no Pantanal, próximo a   BonitoMS

30 de maio de 2012

Tem alguma coisa errada nessa história!


Os ministérios da Justiça e da Agricultura comunicaram o envio de tropas federais para garantir a vacinação nas áreas invadidas no pantanal de MS. Difundida pela mídia, a decisão de gabinete deixa a impressão que o problema está resolvido e que podemos passar para a próxima notícia. Bom seria se definições oficiais fossem sinônimo de soluções definitivas, mas a prática mostra que não é bem assim.

A Força Nacional vai acompanhar a imunização, mas não vai executá-la. Para vacinar no pantanal o peão sobe no cavalo às 4h da manhã e anda quilômetros até arrebanhar 100, 200 cabeças numa área de dezenas de hectares. Ao meio-dia, precisa de refeição reforçada e, à noite, um local para dormir. E aí pergunto: onde, se as propriedades estão invadidas? O operacional da vacinação envolve questões prática distintas se consideramos a realidade pantaneira, as quais não se resolvem com o acompanhamento da Força Nacional.

Em audiência no Ministério da Justiça, na semana passada, representantes da Funai apresentaram documento pelo qual índios 'autorizam' a vacinação. Tem alguma coisa errada nessa história! Por que o índio ter que autorizar a vacinação dentro de propriedade que está em discussão judicial, mas ainda é do produtor que ali toca um negócio? Há uma inversão de valores que precisa ser observada com mais critério, pois estamos garantindo às invasões, que são atos ilegais, um status de 'naturalidade' preocupante.

É fundamental a postura do Governo do Estado em buscar respaldo de segurança. Mas o produtor vai ter de ir até a propriedade, improvisar o aparato para a vacinação, imunizar o gado e depois sair de novo da casa dele? A atividade pecuária é dinâmica e o rebanho de pelo menos 20 mil animais na região que não pode ser ignorado. Assim como o gado não pode desaparecer sob a simples vontade dos indígenas de que as áreas sejam desocupadas.

Estamos falando de 15 propriedades invadidas por indígenas da Reserva Kadwéu, homologada em 1903 com 373 mil/ha, em Porto Murtinho. A intenção da etnia é ampliar a reserva em 155 mil/ha com anexação das propriedades invadidas, sendo que os produtores que lá estão têm título de propriedade. Sobre essa área já existe ação demarcatória sob júdice no STF.
 
Ao julgar pedido de reintegração de posse, a Justiça de Corumbá transferiu na semana passada a responsabilidade sobre o caso para o STF. Enquanto a decisão vai sendo protelada, como fica a vacinação? E os produtores expulsos? Já passou da hora de termos uma solução para a questão indígena e ela precisa vir da esfera federal. O STF já deixou claro no caso da Raposa Serra do Sol sua posição para litígios dessa natureza, direitos e deveres de todos os envolvidos. A responsabilidade agora é do Executivo Federal em fazer valer o que o Supremo decidiu. Precisamos de providências práticas e concretas de solução, do contrário ficaremos na vida real difundindo decisões tomadas numa instância que mais parece imaginária. Tal como um mundo de avatar.

*Eduardo Corrêa Riedel é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e do Conselho Deliberativo do Sebrae/MS e vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Atenciosamente, Eduardo Correa Riedel.

29 de maio de 2012

Coluna Homem Pantaneiro Conheça Almir Sater


O violeiro, compositor, cantor e ator que universalizou a cultura pantaneira através da música, Almir Eduardo Melke Sater, ou apenas Almir Sater concedeu uma entrevista especial à nossa coluna "Homem Pantaneiro". 

Nascido em Campo Grande (MS), Almir Sater desde os doze anos já tocava viola e gostava do mato e sons da natureza. Aos vinte anos mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar Direito, mas desistiu da carreira de Advogado, tornando-se um músico, confirmando que sua escolha profissional não foi em vão.

Seus sucessos, às vezes de sua autoria ou com sua interpretação, como "Um violeiro toca", "Chalana", "Trem do Pantanal", "Comitiva Esperança" remetem os ouvintes a um lugar no qual é possível vivenciar momentos únicos à natureza. Ele compartilha o Pantanal através do doce tom de sua voz.

A entrevista aconteceu quando o artista passava por Campo Grande (MS), convidado a participar do Projeto Músicas e Sons, realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no dia 22 de maio.  O objetivo do evento é resgatar projetos como o Show Prata Da Casa (1982), que marcaram a história do Estado, trazendo ao palco do Teatro Glauce Rocha grandes nomes da música regional. 

Na entrevista, Almir comenta o que mudou nesses 30 anos de sua trajetória, fala sobre a cultura pantaneira, a importância da preservação do Pantanal, a expedição"Comitiva Esperança" (1985) e conta ainda uma experiência inesquecível que vivenciou nos solos pantaneiros.

Confira agora o bate-papo com o compositor que diz cantar suas músicas para que as pessoas as ouçam de olhos fechados:

Como é voltar para este mesmo palco depois de 30 anos, estando com as mesmas pessoas que fizeram e ainda fazem a história da música regional? O que mudou?

Almir Sater: Mudou nossa aparência, a cor dos nossos cabelos (risos). Há trinta anos o festival foi um marco, todos nós jovens felizes tocando para Campo Grande, para nossos amigos, com um desafio imenso de lotar o teatro. E é bom poder voltar depois de 30 anos e ver que nós sobrevivemos da música e sobrevivemos como pessoa.  A grande importância foi a gente fazer o primeiro disco envolvendo uma geração de músicos e artistas daquela época já que a nossa cidade tinha uma certa efervescência cultural. Não só a nossa cidade, o mundo tinha essa efervescência de música de qualidade, compositores talentosos, que hoje eu sinto um pouco de falta do "criador". Ainda sinto a mesma efervescência desse grupo, a mesma emoção pela arte, pela música e isso é muito bonito.
Hoje temos bons instrumentistas, bons cantores, mas aquela pessoa que do nada tira alguma coisa que emociona alguém, pega uma caneta e de repente escreve uma poesia , isso eu sinto falta...e naquela época sobrava.

Qual é a importância de levar a cultura pantaneira para outras regiões?

AS: Sempre que você leva a sua cultura a outras regiões, tendo uma intimidade, há uma facilidade maior em expandi-la, você consegue abrir portas. Cantar músicas da nossa região é uma forma simpática de se inserir no cenário cultural, ao invés de cantar um blues, um rock `n Roll, você chegar a outros lugares cantando a cultura de seu povo, eu acho muito bonito.

Qual sua opinião sobre a necessidade de preservação do Pantanal?

AS: Eu acho que o Pantanal é um lugar que se auto-protege, a não ser onde existe o grande impacto perto das grandes cidades pantaneiras. Onde existe muita concentração de gente é difícil você conseguir preservar porque as pessoas vão ocupando espaço, a cidade vai crescendo, vai criando gente, e as pessoas precisam de espaço, e assim começam a criar uma certa ambição em relação a região, plantando pasto e derrubando tudo. Mas isso se dá devido a influência da proximidade da cidade. Mas no Pantanal, lá no fundão mesmo, ele é até muito preservado comparado com outras regiões. Existe um medo de pessoas que vem de fora com o intuito de realizar atividades econômicas intensivas, o qual o Pantanal não se presta, tem que tomar cuidado com isso, mas existem leis para isso, e devem ser cumpridas.

Onde você busca inspiração para compor suas músicas?

AS: No estado de espírito. Às vezes eu estou num lugar que não é o ideal, mas eu fecho meus olhos e vou para onde eu quiser. A música me embala, ela até me faz acreditar que eu estou nesses lugares. O importante é estar feliz, em volta dos meus parceiros e poder tocar junto. Não sou um compositor solitário, que trabalha sozinho, eu gosto de trabalhar em parceria, onde a gente se divirta. Quando a música não sai, a gente joga um baralho, daí ela sai (risos). O segredo é estar bem consigo mesmo, no meu caso. Uma das primeiras músicas que eu aprendi a tocar e que ajudou muito na minha trajetória foi o Trem do Pantanal, do Paulo Simões e Geraldo Rocca, era uma música diferente, com uma linguagem um pouco mais pop, e essa fusão deu muito certo.

Como foi a experiência de participar da "Comitiva Esperança", viagem ao Pantanal que completa este ano 27 anos?

AS: Comitiva Esperança foi um trabalho nosso (Paulo Simões e Zé Gomes) onde tínhamos muito tempo sobrando e resolvemos fazer um trabalho de pesquisa, de conhecimento da cultura pantaneira, que é o nosso cenário predileto. Saber o que rolava de música e de sons em lugares tão isolados e tão preservados em sua cultura. Fizemos músicas, um pequeno documentário e temos muitas histórias pra contar depois de quase trinta anos. Percebo que essa expedição valeu a pena.

Você pode contar uma experiência inesquecível vivenciada no Pantanal?

AS: Um dia nosso carro quebrou no meio do Pantanal, e o Pantanal não é um bom lugar para você andar a noite, descalço e sem lanterna, e naquele momento nós não tínhamos nada disso. Aí eu e minha mulher saímos andando, coloquei o meu filho de cavalinho nos ombros e ela pegou nosso outro filho e colocou no ombro dela, paramos debaixo de um pé de paratudo, uma árvore da família dos Ipês, que tem uma flor amarela muito linda, uma árvore medicinal também, e todos os vaga-lumes do mundo estavam naquela árvore. A partir daquele momento, nós seguimos tranquilos a pé, achando que com um cenário daquele nada de ruim podia nos afetar. Nosso medo de cobras, dos bichos peçonhentos que geralmente aparecem a noite, sumiu depois daquele cenário dos vaga-lumes, daquela árvore de natal natural, e ai a gente percebeu que ali só era paz e alegria.

Texto: Laura Toledo (Estagiária Jornalismo - Portal Pantanal Ecoturismo) 



28 de maio de 2012

Pousada e Atrativo Turístico no Pantanal realiza Curso e Reciclagem em 1os socorros e Simulação do Plano de Ação Emergencial

Participante do Programa Aventura Segura da Abeta e certificada pelo INMETRO em Gestão da Segurança a Fazenda San Francisco realizou no dia 23 de Maio um curso de Reciclagem de 1os Socorros e básico em resgate e salvamento aquático.

O curso teve duração de 8 horas, contou com 26 participantes e foi organizado pela diretora de turismo da Fazenda Carolina Coelho. Foram abordados todos os procedimentos do atendimento pré-hospitalar e foram realizadas simulações monitoradas de engasgo, fratura, hemorragia, parada cardiorrespiratória e imobilização em maca. 

A ideia destes simulados é trazer um pouco da pratica para os profissionais atuantes na pousada de forma que se preparem para qualquer emergência que possa acontecer durante a operação. Foi abordado também a importância da prevenção dos acidentes, do uso dos equipamentos de proteção individual no trabalho e de seguir as regras de segurança dos passeios que a pousada oferece.

Também participaram da ação os colaboradores das outras empresas integradas no complexo San Francisco na ideia de ter uma integração entre todas as atividades existentes dentro da fazenda. Os participantes foram avaliados e desta avaliação novos treinamentos serão organizados. 

Para o turismo de natureza é de importância vital ter um cuidado especial com o atendimento inicial a uma vitima pois o conhecimento das técnicas corretas de abordagem inicial podem salvar vidas. A Fazenda San Francisco é a única Pousada e Atrativo turístico no Pantanal com Certificação em Gestão da Segurança.






Veja  as fotos no nosso facebook: 

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17 de maio de 2012

Coluna Homem Pantaneiro - Conheça Elizabeth Coelho

Coluna Homem Pantaneiro - Conheça Elizabeth Coelho


Coluna Homem Pantaneiro - Conheça Elizabeth Coelho

Beth Coelho no Pantanal
Para a coluna Homem Pantaneiro desta semana, o Portal Pantanal Ecoturismo entrevistou Elizabeth Prudencio Coelho, proprietária da Fazenda San Francisco, localizada em Miranda (MS). Nascida em Imbituba, Santa Catarina, e Assistente Social por formação, a moradora de Campo Grande (MS) atualmente é empresária do turismo e contou um pouco sobre sua relação com o Pantanal.
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Pantanal Ecoturismo: Qual é a importância do Pantanal para você?
Elizabeth Coelho: Adoro a energia que flui da natureza. Quando estou na fazenda, em meio a gente pantaneira e os visitantes, trabalho com prazer para atender bem nossos hóspedes e mostrar os bichos da fazenda.
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Pantanal Ecoturismo: De onde surgiu a ideia de abrir as portas da San Francisco para o turismo?
Elizabeth Coelho: Sempre trouxemos amigos e família para curtir a fazenda, navegar no corixo, andar a cavalo e pescar. Os hotéis de Miranda e Bonito sempre nos pediam licença para visitar a fazenda com seus hóspedes, para ver os bichos, daí surgiu a ideia e fomos aprimorando nossa estrutura e serviços. Em função da estrutura dos campos de arroz irrigado propiciou acesso a diversas áreas dentro da fazenda o ano todo. Os campos de arroz atraem diversas espécies de aves e herbívoros como os cervos do pantanal que consequentemente atraem os predadores como a onca pintada transformando os safaris em uma verdadeira aventura.
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Pantanal Ecoturismo: Quais ações a Fazenda San Francisco realiza para atrair turistas para o Pantanal? 
Elizabeth Coelho: A fazenda participa de feiras nacionais e internacionais do turismo levando Bonito e Pantanal para conhecimento do mundo todo. Recebe constantemente equipes de TV que fazem reportagens sobre o Pantanal e falam sobre a Fazenda. Trabalha intensamente com as agencias e operadoras de turismo. Possui um site, blog e facebook onde divulga e interage com os clientes ou possíveis clientes. Além do famoso boca-a-boca que é um das formas mais efetivas de atrair os visitantes.

Pantanal Ecoturismo: Como aliar o turismo à preservação ambiental?
Elizabeth Coelho: A fazenda propicia suporte a pesquisas, sendo o principal o Projeto GADONÇA, cujas palestras enriquecem o conteúdo da visita e revelam o lado preservacionista do Empreendimento. Nossas palestras promovem a preservação ambiental, pois mostram a importância de preservar o ecossistema pantaneiro para possibilitar a continuação da vida de muitas espécies já em extinção fora do Pantanal, sendo o mais emblemático deles a Onça Pintada. Também apoia ou apoiou projetos de pesquisa de entidades como a Pro-Carnivoros, UFMS, Universiade de IDAHO, entre outras sendo principal foco do estudo a fauna e flora do Pantanal como as araras-azuis, papagaio-verdadeiro, herpetofauna, entre outros.
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Pantanal Ecoturismo: O que mais encanta os turistas que visitam a região?
Elizabeth Coelho: A abundância a diversidade de pássaros e a amplitude das paisagens pantaneiras. Quando vêem a onça então, ai vira uma experiência inesquecível.
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Pantanal Ecoturismo: Como a pousada se prepara para receber os turistas?
Elizabeth Coelho: A Fazenda oferece estrutura para hospedagem e para o day-use. Conta com 18 apartamentos e as áreas comuns do atrativo são o redário, a piscina, banheiros, lojinha, aquários, receptivo com sala de tv e mini museu com historias sobre a onca pintada, sobre a família Coelho, entre outros. Além da Cantina Pantaneira onde oferecemos refeições com comida típica simples, com variedades de saladas, frutas e carnes de qualidade. O mais gostoso é o arroz com feijão.
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Os apartamentos da Pousada Pantaneira sao amplos e contam com ar condicionado, ventilador e janelas teladas, avarandados na frente, colchões box de primeira, chuveiros quentes com energia solar, internet wi-fi, sinal de celular vivo.

Além disso a Fazenda conta com uma equipe de profissionais qualificados, sendo em sua grande maioria pantaneiros nativos que tiveram treinamento para atendimento ao publico, primeiros socorros, entre outros. A fazenda é a única no Pantanal com certificação pelo INMETRO em Gestão da Segurança.
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Pantanal Ecoturismo: Que mensagem você deixaria para quem deseja visitar o Pantanal e ainda está com dúvidas?

Elizabeth Coelho: Visite nosso site www.fazendasanfrancisco.tur.br - em caso de duvidas não hesite em nos consultar nos telefones 67 3242-1088 / 3242-3333 ou via email no reservas@fazendasanfrancisco.tur.br
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