9 de dezembro de 2011

Feliz Natal do Pantanal * Fazenda San Francisco


AOS AMIGOS
São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia a dia que devemos proporcionar o minimo de alegria e compreenção a todos que nos cercam. Nosso desejo é que nesse Natal tudo de bom que voce plantou durante o ano reverta-se em forma de paz, saúde e felicidade.  
São os votos de Carol, Roberta, Andrea Lúcia, Beth, Roberto Coelho e Equipe Fazenda San Francisco - A integração entre o Homem e a Natureza. 





8 de dezembro de 2011

[Pousada no Pantanal Sul MS | Brasil] Dia de Campo de Arroz na sexta-feira - Fazenda San Francisco - Pantanal




A abertura da colheita do arroz em Mato Grosso do Sul acontece durante a manhã de sexta-feira, 9 de dezembro, nas atividades do 16º Dia de campo da Fazenda San Francisco, que será realizado em Miranda. O evento deve apresentar ainda um comparativo de variedades.


A Embrapa Agropecuária Oeste e a Embrapa Arroz e Feijão conduzem experimentos sobre arroz irrigado na Fazenda San Francisco que apresentam variedades de culivares de arroz adaptadas a Miranda e região. Essas lavouras demonstrativas poderão ser visitadas pelos participantes dos eventos.



Além disso, os cerca de 180 participantes poderão assistir palestras e trocar experiências alusivas a temática. Na ocasião, acontecem também debates sobre produção consorciada de arroz irrigado, soja e sorgo na região.




“Vamos reunir produtores, pesquisadores, industriais, autoridades, fornecedores de insumos e equipamentos, técnicos e interressados na cadeia produtiva do arroz irrigado em MS”, disse o presidente da Associação de Produtores de Arroz e Irrigantes do MS (APAI/MS), Roberto Coelho.


O Chefe Geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Fernando Mendes Lamas, espera que o evento ofereça informações que possam contribuir com o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva do arroz irrigado no Estado, proporcionanado resultados positivos para a produção regional, além de troca de experiências.



Programação - A programação do evento, consta de recepção agendada para às 8h30, seguida de palestra de abertura proferida pelo presidente da Associação de Produtores de Arroz e Irrigantes do MS (APAI/MS), Roberto Coelho, seguida de visita aos campos produtivos da propriedade. Às 11h15, o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Rodrigo Arroyo Garcia, apresenta palestra enfocando as perspectivas da cultura da soja no Vale do rio Miranda.


Inscrição - Os interessados devem confirmar sua presença pelo e-mail deyse@sementesdearroz.com.br ou telefone (67) 3321-5166, com Deyse. O evento é uma realização da Sementes San Francisco de Arroz Irrigado, Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Arroz e Feijão, Associação de Produtores de Arroz e Irrigantes do MS (APAI/MS) e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Miranda.

2 de dezembro de 2011

[Pousada no Pantanal Sul MS | Brasil] Visita da Garça-da-mata à Fazenda San Francisco

Há alguns meses na Fazenda San Francisco, especialmente nos passeios de chalana e canoagem, varios dos nossos clientes tiveram a sorte de observar umas das mais raras espécies de garças do Pantanal, a Agamia agami - Garça da mata. 

Primeira observação da espécie ha uns quatro meses atras foi feita por um guia / biólogo no qual acompanhava um grupo de americanos, aonde apenas os guias conseguiram observar o individuo. 

Após dois meses os guias da Fazenda San Francisco passaram a observar frequentemente diferentes individuos jovens e adultos, o que não nos deixa dúvidas de que a ave esta-se reproduzindo nas proximidades da Fazenda.

Em um dos ultimos passeios de chalana no dia 23/11/2011 as 16:30 mais um grupo foi previlegiado com a aparição de um indíviduo adulto da espécie, no qual estava exposta ao sol permitindo assim uma melhor observação e até tirar algunas fotos. Este foi o seu primeiro registro fotografico desta especie na Fazenda San Francisco.

O que nos alegra muito em saber que uma espécie de ave que é tão rara e que tem poucos registros em todo o Pantanal esteja frequentando esta região.



Garça-da-mata - mais informações

A garça-da-mata é uma ave pelecaniforme da família Ardeidae. É a garça brasileira que apresenta maior número de cores. A Garça-da-mata é conhecida também como Socó-azul, Socó-beija-flor, Garça-da-Guiana, Garça-de-peito-castanho e Garça-beija-flor.



Distribuição Geográfica
Da Amazônia ao Mato Grosso do Sul e Goiás. Encontrada também do México à Colômbia, Equador e Bolívia.

Texto e Foto: Edir Alves da Silva. 

8 de novembro de 2011

[Pousada no Pantanal Sul MS | Brasil] Onça-pintada: Grande Encontro no Passeio de Chalana da Fazenda San Francisco

[Pousada no Pantanal Sul MS | Brasil] Onça-pintada: Grande Encontro no Passeio de Chalana da Fazenda San FranciscoNo dia 05/10/2011 em uma tarde de domingo chuvoso na Fazenda San Francisco, saímos para fazer o nosso passeio de chalana, no qual é um passeio bem contemplativo neste passeio temos a oportunidade de realizar a pesca de piranha conhecer mais sobre o jacaré do Pantanal ver gavião pescando e muitas aves aquáticas.

Mas nesse dia algo nos surpreendeu, já na embarcação depois de dar algumas dicas para o passeio e passar todas as regras de segurança, demos continuação no passeio lentamente, então foi quando fui até a frente da embarcação e me virei para todos os cliente, no intuito de dar algumas explicações das plantas aquáticas.

Foi ai que ouvi uma das cliente dizer rapidamente e em extremo entusiasmo, a Onça!! Quando eu ouvi me virei em seguida para ver se realmente ela não estava confundindo uma Onça com um sóco boi jovem ou com uma jaguatirica, o que é muito comum acontecer....kkkkk é mais dessa vez esta cliente estava certa era ela a Onça... estava em um lugar perfeito para boas fotos e boa observação, e o que foi melhor é que ela não se intimidou com a nossa presença nos aproximamos a menos de dez metros do bicho, mesmo a euforia de todos nós na embarcação mudando de lugar para outro tentando tirar fotos de diferente ângulo não fez com que o animal se afastasse ela estava mesmo disposta a nos presentear com sua beleza, que por sinal era uma linda fêmea com uma enorme barriga, o que não nos deixa duvida de que ela estava prenha.

Depois de uns 20 minutos de observação o bicho resolveu se adentrar a mata lentamente como se nada tivesse acontecendo.

Então seguimos o passeio em busca de algo mais contemplativo, por que até ai só foi forte emoções.

Mais aquele dia era um dia de muita sorte para todos que estava no passeio, já de volta depois de pescar ver gavião pescando, matim pescador pegando uma piranha e alguns jacarés tudo estava perfeito, já passávamos no lugar onde vimos a Onça estávamos todos comentando sobre o lugar e sobre a maravilha que foi poder avistar este bicho tão lindo de tão perto, quando olhamos para o outro lado do corixo la estava ela disposta a nos presentear novamente mais dessa vez em um lugar mais denso no barranco do corixo caminhava entre as árvores bem tranquila, e assim como nos recebeu no inicio do passeio veio até a borda da mata e nos olhou como se despedisse de todos com um lindo olhar e permitindo algumas fotos... O que nos permitiu a identificar que se tratava do mesmo individuo. E assim encerramos nosso passeio de chalana mais dessa vez com muita emoção!


Guias do passeio: Leando e Didi

Texto e Fotos: Didi - Guia Pantaneiro da Fazenda San Francisco

[Pousada no Pantanal Sul MS | Brasil] Onça-pintada: Grande Encontro no Passeio de Chalana da Fazenda San Francisco

7 de novembro de 2011

[Pousada no Pantanal MS | Brasil] Arara-azul tem pelo menos três grupos distintos no Brasil - País | O Repórter

Arara-azul tem pelo menos três grupos distintos no Brasil - País | O Repórter

SÃO PAULO (Agência USP) - Uma pesquisa realizada no Instituto de Biociências (IB) da USP mostra que existem pelo menos três populações geneticamente distintas de araras-azuis (Anodorhynchus hyacinthinus) em território brasileiro. No Pantanal há dois grupos: norte e sul. O terceiro fica na região que compreende o norte do Brasil (sul do Pará) e o nordeste (região das Gerais: Piauí, Maranhão, Tocantins, Bahia). Os resultados do trabalho fornecem subsídios para o manejo adequado da espécie, além de dificultar a ação de traficantes de animais.
“Se uma ave for apreendida nas mãos de traficantes, será possível, com base no estudo, determinar qual a probabilidade de a ave ter sido retirada de um desses locais e, com isso, fornecer elementos que ajudem a estabelecer a rota de tráfico”, aponta a bióloga Flávia Torres Presti, que realizou uma pesquisa de doutorado sobre o tema.

A bióloga cita o exemplo de uma arara-azul apreendida com um traficante que relatou a polícia que trouxe a ave do Pantanal. “Pelas nossas análises verificamos que a probabilidade de arara-azul ter sido trazido do Pantanal era muito pequena. Os resultados da análise indicavam uma maior probabilidade de ela ter sido trazida de uma das duas outras áreas. Neste caso, a rota de tráfico utilizou os estados do norte e nordeste e depois se espalhou pelo Brasil”, conta Flávia. Segundo a bióloga, esse traficante já havia sido preso em várias regiões do país.


Reportagem completa em:

[Pousada no Pantanal MS | Brasil] Reportagem desvenda o Pantanal, coração da vida selvagem


Chegar à fazenda Nhumirim, da Embrapa, em Nhecolândia, é mais que uma aventura

A curicaca, com seu bico enorme, abre o emaranhado de sons às 4h30. Depois vem o belo canto do tordinho, o grito melodioso da aranacuã, ouvem-se araras, bem-te-vis e pássaros de gorjeios lindos e engraçados. De repente, a cantoria torna-se frenética. Aves, em pequenos bandos, cortam o céu em direção ao lugar onde costumam achar alimento.

Assim começa o dia na fazenda Nhumirim, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) na subdivisão de Nhecolândia, Pantanal Sul. A Nhumirim, onde pesquisadores realizam trabalho de campo, dista 150 quilômetros de Corumbá (MS). Mas para chegar lá, mesmo na época da seca, é uma grande aventura. Percorre-se pelo menos 20 quilômetros a mais, em busca de caminhos mais suaves.

Num utilitário tração nas quatro rodas, o único que vence o denso areal, após 40 pontes de madeira, 14 porteiras e cinco horas de viagem, chega-se ao destino.
Na época das águas, que está começando agora, a viagem torna-se uma epopeia. Em pelo menos 100 dos 150 km o deslocamento é feito em barco, usando a estrada como canal de navegação. Concluída em trator, só depois de onze horas é possível chegar.

Isso sem falar na viagem Ribeirão-Corumbá, que tem início às 6h30 no aeroporto Leite Lopes, passa por Campinas (espera de uma hora e meia), por Campo Grande (três horas de espera) para chegar às 14h30 em Corumbá - uma hora a menos que Brasília.

A fazenda

A manhã em Nhumirim tem café, leite e roscas feitas na fazenda mesmo a partir das 6h. Pesquisadores, bolsistas e estudantes residentes em Corumbá, que viajam semanalmente, costumam trazer pão e frutas para compor o cardápio.

Às 7h, todos saem para o trabalho. O termômetro geralmente já marca 26 graus e o indicado é permanecer na lida até as 11h. O recomeço é às 13h30 e o dia se estende até as 17h.
O fuso de Nhumirim é de duas horas a menos que Brasília. Dizem que seria inútil adiantar o relógio. A fauna pantaneira, bois, cavalos, ovelhas e búfalos não iriam entender. Mas é estranho, às 18h30, ainda com uma bela réstia de sol, ver William Bonner abrir o Jornal Nacional.

Para chegar a Nhumirim, saindo de Corumbá, corta-se a bela serra do Urucum, lentamente dilapidada pela mão do homem. A Vale extrai ferro e manganês de suas entranhas. Em seguida, numa balsa, no Porto da Manga, atravessa-se os 300 metros do rio Paraguai. A energia elétrica termina ali, restando ainda 130 quilômetros para botar os pés no posto avançado da Embrapa.


A fauna

As três chuvas que caíram no final de outubro, trouxeram a fauna de volta aos rios e lagoas, avisa o nosso motorista Ayrton Araújo, nascido e criado em Corumbá. Avistamos dois jacarés tomando sol e o repórter-fotográfico Weber Sian se agita. Mas o motorista passa reto para desespero de Sian. "Calma. Vamos ver muito jacaré", diz Ayrton. Então, cruzamos com dezenas deles. No caminho, havia jaburus, gaivotas, cegonhas, gaviões, araras, maritacas, tucanos, garças e pato selvagem.

E mais: capivara, lobinho, porco-monteiro, veado-campeiro, quati e uma jovem e enorme sucuri tentando cruzar a estrada. Só faltou a onça.

Nhumirim

A Nhumirim, com seus 4.300 hectares, é um pequeno sítio para os padrões das fazendas pantaneiras. A vizinha Campo Doria tem 40 mil hectares. O tamanho médio das fazendas no Pantanal é de dez mil hectares, diz Cleomar Berselli, 27 anos, gaúcho de São Valentim e gerente da Nhumirim.

Ali trabalham e moram 13 pessoas. O gerador consome três mil litros de diesel/mês, apesar da economia de guerra para não aumentar os gastos e nem poluir o local. Só tem energia das 10h às 13h e das 17h às 22h. Um homem em Nhumirim, à noite, sem uma boa lanterna, não é nada.

O almoço - arroz, feijão, macarrão, uma carne e rúcula - é servido das 11h às 12h. O jantar, com o mesmo cardápio, vai das 18h às 19h. O que não falta na fazenda é café na garrafa térmica e água tratada e gelada para o consumo. A água do banho é leitosa em razão do calcário e amarronzada por causa da presença da argila.

Os pesquisadores trabalham com gado nelore e tucura, cavalo pantaneiro, ovelha, mel, jacaré e fauna. Nem todos frequentam semanalmente a fazenda. Muitos desenvolvem o trabalho da sede da empresa, em Corumbá. Na quinta ou sexta-feira cedo, voltam para a cidade.

Na despedida, o coração só dói no peito daquele que vai embora, talvez, para nunca mais voltar. Para quem trabalha lá, as viagens costumam ser alegres e a semana recomeça na terça-feira. Com a bênção do sol ou da chuva pantaneira.