26 de abril de 2008

Macaco-bugiu no Corixo Sao Domingos




Pessoal,




Segue abaixo informacoes sobre o Bugio-preto. Tirei fotos muito legais deste bichao no Corixo Sao Domingos. O céu estava azul infinito, deixando a foto especial.












Curiosidades abaixo.




Bjs


Carol





Pantanal Sul * Miranda * MS


Os bugios vivem principalmente nos estratos arbóreos das florestas em grupos que podem variar de 3 a 19 indivíduos, sendo o mais comum grupos de sete a nove animais. Geralmente estes grupos são formados por machos (30%) e fêmeas (40%) adultos, e filhotes, jovens e sub-adultos, todos comandados por um macho adulto chamado de capelão.




Os poucos sons emitidos podem ser altíssimos, sendo ouvidos a uns 5 km de distância. Em determinadas horas do dia vocalizam (ronco) em grupo, ao amanhecer e ao entardecer, ou esporadicamente durante o dia para informar sua própria posição aos grupos mais próximos. Apresentam pouca atividade, descansando aproximadamente dois terços do dia.

O grupo locomove-se lentamente, parando durante horas nas árvores de alimentação. Não muito freqüentemente descem ao chão para beber água e comer terra, talvez para provimento de minerais, e também para cruzar de uma mancha de mata para outra.




AlimentaçãoAlimentam-se de folhas, flores, sementes, brotos e ramos, mas principalmente de folhas novas e frutos, que recolhem antes (verdes) dos outros primatas devido à capacidade de anular o efeito tóxico das defesas químicas de muitas plantas, abrindo para si mesmos um grande suprimento que outros primatas não podem consumir.




Ecologia e Conservação
Bugios adultos e saudáveis em árvores provavelmente só são ameaçados por felinos, possivelmente pela irara (Eira barbara) e por grandes serpentes, além do ser humano. Bugios jovens, entretanto, podem potencialmente ser carregados por grandes aves como harpias (Harpia harpyja) e gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus).

Em uma região da Mata Atlântica no estado do Espírito Santo, uma outra espécie de bugio (Alouatta fusca) foi o principal item da dieta da jaguatirica (Leopardus pardalis).

Nos últimos setenta e cinco anos a febre amarela varreu toda a área de ocorrência do bugio preto, e não se sabe como ela pode ter afetado sua distribuição e abundância.

Embora o bugio preto não seja considerado ameaçado de extinção, a espécie de bugio da Mata Atlântica, o guariba, está ameaçada pela fragmentação e perda de áreas de floresta, indicando que o desmatamento pode vir a afetar outras espécies de primatas.




Texto cientifico: Henrique Villas Boas Concone - biólogo MsC.


Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bem. Fiz um avistamento de um bugio preto no extremo oeste de santa catarina (município de descanso), proximo ao km 630 da BR 282. O animal estava cruzando a rodovia, em plena tarde.