Pantanal do Miranda - Mato Grosso do Sul - Brasil * Pousada Pantaneira. Este blog existe para as os amantes da natureza e "curiólogos", como eu, poderem dividir suas aventuras e paixoes por este Pantanal. Fotos do Pantanal Sul e sua biodiversidade, informações sobre as coisas que acontecem na Fazenda San Francisco e notícias sobre meio-ambiente você encontrará aqui. Visite Bonito e Pantanal Sul!
28 de junho de 2008
27 de junho de 2008
Conduta consciente em ambientes naturais: faça sua parte
É crescente o interesse da sociedade pelo ecoturismo e outras atividades ligadas à natureza. Além disso, a visitação de unidades de conservação tem sido vista como a principal alternativa para a auto-sustentabilidade econômica destas áreas.
Novo estudo do DNA das aves apontam origens jamais imaginadas
20 de junho de 2008
Almir Sater compara ver "Pantanal" a ouvir Beatles
O cantor Almir Sater disse não se opor à exibição da novela "Pantanal", produzida originalmente pela TV Manchete e reprisada atualmente pelo SBT.
"O Sílvio lançou a novela sem falar nada, é uma novela que conquista as pessoas, conquista pela beleza", afirmou Sater.
"É uma novela de quase 20 anos que continua atual, é uma coisa de beleza, é um clássico do Benedito Ruy Barbosa, é como ouvir uma música dos Beatles", disse o cantor.
Cantor e violeiro Almir Sater apoiou a reprise da novela "Pantanal" pelo SBT; ele comparou produção a ouvir músicas dos Beatles Sater afirmou que não entrou em contato com o SBT para receber possíveis direitos autorais por músicas suas executadas na produção nem por seu trabalho como ator (ele viveu o personagem Trindade).
"Eu acho que os direitos trabalhistas têm de ser cumpridos, mas para mim agora isso não é o mais importe", afirmou o cantor, que também é fazendeiro.
Ele possui uma fazenda no pantanal e duas em Maracaju (MS).
Sater conversou por telefone do stand da Premix na Feicorte, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
"Pantanal" se tornou um grande destaque na programação do SBT, com direito a chamadinhas durante o "Programa Silvio Santos", e uma jogada de marketing que envolve uma batalha judicial com o autor da novela, Benedito Ruy Barbosa, que hoje tem vínculo com a Globo.
A novela, exibida originalmente pela extinta TV Manchete em 1990, foi comprada por Silvio Santos de um empresário que a adquiriu em um leilão realizado com parte dos bens da massa falida da emissora que ficava na Casa Verde.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u414192.shtml
18 de junho de 2008
Confraternizacao e Festa Junina - Junho 2008
Foi um dia muito bonito e a turma toda se divertiu bastante!
Pela manha, Prova do Laço.
Os vencedores:
Laço Individual: Nildo
Laço Dupla 1º. Lugar: Nildo e Andre
Laço Dupla 2º. Lugar: Giuliano e Junior
A tarde, Campeonato de Futebol
Vencedor: Equipe dos Arrendatários... levaram o troféu...
Mas valeu a bagunça. Ate a mulherada formou um time. Foi o jogo mais animado, pena que escureceu.
A noite, premiação e Festa Junina. O ponto alto foi a Quadrilha. Super divertido!!!
As fotos na sequencia. Boa semana a todos. Carol
16 de junho de 2008
Coruja buraqueira – Burrowing owl - Athene cunicularia (23cm)
Corujas, mochos e caburés apresentam distribuição cosmopolita, ocorrendo até em regiões polares. São predadores noturnos vorazes em sua maioria, havendo poucas exceções. Dispõe de excelente audição e boa visão para localizar suas presas.
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Gênero: Speotyto
Espécie: cunicularia
Nome em Inglês: Burrowing Owl
Ovos: de 7 a 9
Incubação: 28 a 30 dias
Habitat: Desde o Canadá até a Tierra del Fuego no extremo sul da América do Sul.
Vivem nos campos e cerrados de todo o Brasil.
Hábitos Alimentares: Alimenta-se de pequenos roedores, répteis, anfíbios, pequenos insetos, pequenos pássaros como pardais, escorpiões, etc..
Tamanho: 21.6 a 27.9cm Peso: 170.1 g
Envergadura: 50.8 a 61.0 cm
Possui uma visão 100 vezes mais penetrante que a visão humana e uma ótima audição. Tem vôo suave e silencioso.
Para enxergar alguma coisa ao seu lado ela tem que virar a cabeça, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. Por alimentar-se de insetos, é muito útil ao homem, beneficiando-o na agricultura. Come pequenos roedores (ratos), insetos e cobras. A coruja buraqueira anda sem destino enquanto caça, e depois de pegar sua presa vai para um puleiro, como uma cerca ou pousa no próprio solo. São aves principalmente crepusculares (ativo ao entardecer e amanhecer), mas caçará, se preciso, ao longo de 24 horas.
A reprodução da coruja-buraqueira começa entre março ou abril. Ela faz seu ninho em buracos no solo, aproveitando antigas tocas de tatu ou de outros animais. O casal se revezando, alarga o buraco, cava uma galeria horizontal usando os pés e o bico e por fim forra a cavidade do ninho com capim seco.
As covas possuem, em torno de 1,5 a 3 m de profundidade e 30 a 90 cm de largura. Ao redor acumula estrume e se alimenta dos insetos atraídos pelo cheiro. Botam, em média de 6 a 11 ovos; o número mais comum é de 7 a 9 ovos. A Incubação dura de 28 a 30 dias e é executada somente pela fêmea. Enquanto a fêmea bota os ovos, o macho providencia a alimentação e a proteção para os futuros filhotes. Os cuidados da cria, enquanto ainda estão no ninho são tarefa do macho.
Quando os filhotes estão com 14 dias podem ser vistos empoleirando a entrada da cova, esperando pelos adultos e pela comida. Os filhotes saem do ninho com aproximadamente 44 dias e começam a caçar insetos quando estão com 49 a 56 dias.
Fonte: http://www.saudeanimal.com.br/coruja.htm
Fotos: Carol Coelho
Sema realiza mapeamento e monitoramento de ninhais no PantanalVárzea Grande
“A análise gerada por essas informações, aliada as características da região onde está situado cada ninhal, permitirá que a Sema proponha e adote medidas de conservação para cada um dos 30 ninhais já identificados no pantanal”, explicou o analista de meio ambiente Marcos Ferramosca.
Segundo ele, devido à fragilidade dessas áreas, poderão ser propostas algumas medidas que incluem a elaboração de uma cartilha voltada para diferentes públicos (escolas, turistas, fazendeiros, etc.), a adoção de regras de uso das áreas no entorno, instalação de cercas e/ou placas informativas, sensibilização das comunidades, formação de aceiros, entre outras.
Com o monitoramento, que vem sendo realizado em parceria com diversas instituições, fazendas, pousadas, hotéis, pesqueiros e outros colaboradores, será possível definir também o tamanho das populações e avaliar o efeito das medidas adotadas ao longo do tempo.
Em outras viagens a região, técnicos da Sema já identificaram várias ameaças. Existem registros, por exemplo, da existência de grandes ninhais no Pantanal, infelizmente, já extintos devido ao fogo e à captura de iscas vivas, segundo relatos de fazendeiros e dos próprios pescadores no pantanal. “Talvez estas sejam as principais ameaças para a conservação dos ninhais, além do turismo desordenado, pesca predatória, navegação intensa e manejo de animais domésticos e criação de gado”.
Outra questão enumerada pelo analista diz respeito aos turistas. “No passado, turistas e guias “desinformados” chegavam a utilizar fogos de artifício para admirar a revoada das aves. Na fuga os pais pisoteiam ou matam acidentalmente os filhotes derrubando-os de seus ninhos e, em seguida, os carcarás e os urubus aproveitam a oportunidade para realizar um verdadeiro banquete, predando os filhotes na ausência dos pais. O barulho e a algazarra de turistas, bem como o ruído dos motores dos barcos também têm sido prejudiciais neste sentido”.
NINHAIS - Os ninhais são importantes para a manutenção das populações de aves aquáticas, não só no Pantanal como também em todo o Brasil, devido ao comportamento migratório de algumas destas espécies.
Durante o período reprodutivo, as aves aquáticas no pantanal se reúnem para formar grandes colônias de nidificação. Estas concentrações de aves são conhecidas por “ninhais” ou “viveiros”, como também são chamadas pelos pantaneiros.
Os viveiros podem reunir centenas de casais nidificando numa mesma árvore ou reunir milhares de aves fazendo seus ninhos na mata ciliar dos rios, corixos e baías, ou até mesmo nas matas de cordilheiras e capões, geralmente próximas a alguma baía, de onde as aves retiram o alimento para seus filhotes.
Nos meses de fevereiro a junho os biguás (ou biuás), biguá-tingas (ou biuá-tingas) e baguaris costumam se reunir formando o “ninhal preto”, conhecido por esse nome devido a as cores predominantes de suas penas, enquanto que no período de julho a novembro, as garças, cabeças-secas e colhereiros formam o “ninhal branco”.
Governo federal aplica multa milionária em siderúrgicas e distribuidoras de carvão ilegal
Tipo: Reservado Abrangência: Nacional Data Inclusão: 13/6/2008
Governo federal aplica multa milionária em siderúrgicas e distribuidoras de carvão ilegal
O governo anunciou na quinta-feira (12) R$ 500 milhões em multas para sessenta siderúrgicas e setenta distribuidoras de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo envolvidas no uso e comércio de carvão ilegal. A madeira usada na produção do combustível vinha do Cerrado e do Pantanal. Novas medidas prometem fechar o cerco contra a demora no pagamento das sanções. “São as maiores multas aplicadas nesses biomas. Não estamos olhando só para a Amazônia”, disse o ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente - MMA.
Entre as empresas multadas (confira aqui a lista completa), estão desde a pequena Siderúrgica Gafanhoto (MG) até grandes fábricas como a Gerdau Aços Longos (MG), de Jorge Gerdau Johannpeter, a MMX Metálicos Corumbá (MS), de Eike Batista, e as mineiras Alterosa e Ferguminas. O maior castigo, de quase R$ 46 milhões, foi para a Siderúrgica Mat Prima (MG), por comprar mais de 90 mil metros cúbicos de carvão sem origem legal. O produto alimenta a produção do aço de exportação brasileiro.
Entre os truques usados por carvoeiros para tentar driblar a fiscalização, estão encher caminhões com mais carga do que o declarado, retirar o produto de áreas não-autorizadas, usar documentos de transporte mais de uma vez ou declarações falsas de importação de “carvão paraguaio”. “Só é paraguaio no papel. A turma da delinqüência tem a sua competência, mas a nossa é maior”, afirmou Minc.
Outras irregularidades empresariais apontadas pelo governo foram o carvoejamento sem licença e a falta de reposição florestal em áreas desmatadas para esse fim, como pede a legislação. Além disso, 5% do carvão que abastece o pólo siderúrgico mineiro e 50% do combustível usado no pólo paraense de Carajás são ilegais, aponta o MMA. Parte das empresas não cumpre o Código Florestal, que as obriga a ter lavouras de árvores para abastecimento próprio em dez anos após sua instalação.
“Os prazos já se esgotaram. As fiscalizações serão trimestrais, para acompanhar a legalização das siderúrgicas, fomentando o plantio de árvores e evitando desmates ilegais”, avisou Antônio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Ibama. As indústrias de Carajás, no Pará, por exemplo, já acumulam mais de R$ 600 milhões em multas por uso de carvão irregular.
A produção siderúrgica nacional ainda usa muito carvão feito com árvores do Pantanal e do Cerrado - no Piauí, Bahia, Tocantins, Goiás e Mato Grosso Sul. Conforme o governo, além das multas, será exigido de todas as empresas um replantio global de 11 mil hectares de matas nativas, cerca de 2,5 milhões de árvores. “O Cerrado e o Pantanal não vão virar carvão”, garantiu Minc.
Mato Grosso do Sul
Uma das comprovações mais graves da Operação Rastro Negro, que deu origem às multas, foi de que 50% do suprimento nacional de carvão ilegal estão saindo do Mato Grosso do Sul. Apesar do governo estadual ter assinado um Termo de Compromisso de Conduta (TCC) com o ministério público que proibia o comércio de carvão do Pantanal para qualquer firma do setor, um mandado de segurança derrubou o acordo. Na lista dos responsáveis por impetrar a ação constam diversas carvoarias multadas pelo Ibama.
O proprietário de uma delas, inclusive, tem prisão decretada pela justiça e está foragido: ele e sua empresa atendem pelo nome de Ivaldo Fernandes da Silva.
“Concederam um mandado de segurança a vários criminosos ambientais”, critica o Ricardo Pinheiro Lima, chefe do escritório regional do Ibama de Corumbá.
A MMX era a última siderúrgica do Mato Grosso do Sul que estava proibida legalmente de comprar a matéria-prima daquela região. Inconformada com o fato de se tornar a única a atender o bloqueio, a usina de Eike Batista decidiu apelar da norma e saiu vitoriosa. Agora, a planta mantém apenas um TCC assinado com o Ministério Público Estadual. O texto do documento é claro ao dizer que a MMX se compromete a não comprar carvão vegetal das cidades de Corumbá, Ladário, Miranda, Bodoquena, Bonito, Jardim e Guia Lopes. Mesmo assim, não há nada que o Ibama possa fazer.
“Não temos como enquadrar a empresa por comprar este carvão, pois não configura mais crime ambiental; apenas desrespeito ao TCC. E aí, só o MPE pode tomar alguma atitude”, avalia Lima.
Apesar da provável ação movida pela Procuradoria Estadual, não é possível mais enquadrar a usina em nenhuma lei contra a proteção dos recursos naturais. Só com uma condição: se forem detectadas compras ilegais realizadas no período em que a condicionante estava em vigor na Licença de Operação. Neste caso, as multas ainda podem ser aplicadas.
Vão pagar?
As sanções para siderúrgicas e fornecedores de carvão, conforme o MMA, têm origem no cruzamento de dados federais e estaduais, principalmente do Instituto Estadual de Florestas, de Minas Gerais, terra do novo presidente do Ibama Roberto Messias. Resta saber se esse catatau em multas será pago. Menos de 10% das sanções são pagas, reconhece o governo. O restante fica rolando por anos e anos na Justiça.
O ministro Minc informou que em duas semanas deve ser publicado um decreto com mais de 50 artigos para elevar a taxa de pagamentos de multas ambientais. As medidas incluem redução dos prazos para recursos e depósito de 70% dos valores das sanções para quem quiser recorrer junto ao Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Com mais dinheiro entrando em caixa, a idéia é usá-lo para reforçar a fiscalização do verde. Também está no forno um projeto de lei para tornar mais rigorosa a Lei de Crimes Ambientais. “A impunidade ambiental é generalizada no País”, ressaltou Minc.
Entre as grandes siderúrgicas do Mato Grosso do Sul que receberam multas pesadas do Ibama por não seguirem a legislação ambiental, o consenso é de que há algo errado na venda do carvão. “Às vezes, o dono da carvoaria consegue um documento frio, explora uma área e depois comercializa a matéria-prima como se fosse legal”, diz Robson Trevisan, assessor de comunicação da Vetorial.
De acordo com ele, que ficou assustado quando a reportagem de O Eco lhe contou sobre a pesada multa que a empresa vai receber, a Vetorial tenta fugir desses percalços sendo mais exigente na comercialização. “Por isso o preço do carvão vegetal disparou, porque o processo está sendo feito com muito mais critério”, avisa. Neste momento, a usina já plantou 4.600 hectares de eucalipto e tenta chegar em breve à auto-suficiência, para não precisar adquirir o produto chave de seus negócios a partir de terceiros.
Opinião semelhante tem a Simasul Siderúrgica. Em entrevista por telefone a O Eco, o gerente da usina, Rodnei Rabelo, disse que não tinha conhecimento da entrevista coletiva realizada por Minc e Messias em Brasília. Mas também adiantou que sua empresa não compra carvão extraído ilegalmente da natureza. “É uma situação muito delicada. Existe uma autorização expedida chamada Documento de Origem Florestal, e só recebemos a matéria-prima que tenha esta validação. Se há algum problema é de quem autorizou essas carvoarias a terem esse selo”, diz.
Procurada pela reportagem de O Eco, a MMX disse que não vai se pronunciar sobre o assunto enquanto não receber uma notificação oficial do Ministério de Meio Ambiente. Algo parecido aconteceu com a mineira Mat Prima, campeã no ranking das multas. Um funcionário da siderúrgica disse que não havia ninguém na sede para comentar a respeito da Operação Rastro Negro.
(Por Aldem Bourscheit e Felipe Lobo*, OEco, 12/06/2008)
* Colaborou Cristiane Prizibiszcki
12 de junho de 2008
Pensamentos da semana
Fiscal do Ibama aponta degradação das bordas do Pantanal
O fiscal explicou que grande parte da madeira que dá origem a esse carvão é retirada das bordas do Pantanal, já que as demais coberturas vegetais de Mato Grosso do Sul já foram bastante desmatadas.
Santos participa, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de audiência pública para debater a concessão de licenciamento para instalação de usinas siderúrgicas e o desmatamento em Mato Grosso do Sul.
Segundo o fiscal, o bioma do Pantanal foi fortemente degradado nos últimos dois anos e "não tem condições de suportar" o desmatamento de suas bordas.
Ignácio Santos participou da Operação Rastro Negro Pantanal, do Ibama, cujos resultados foram divulgados nesta manhã pelo ministro Carlos Minc, no Ministério do Meio Ambiente.
Minc e o presidente do Ibama, Roberto Messias, anunciaram o resultado da primeira grande operação de cruzamento de dados do Sistema-DOF (Documento de Origem Florestal), que resultou na aplicação de multas a 60 siderúrgicas de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo que somam mais de R$ 400 milhões, por utilização ilegal de carvão vegetal.
A ação teve início no Mato Grosso do Sul com a operação Rastro Negro Pantanal, na qual foram identificados diversos crimes ambientais relacionados à exploração de carvão vegetal nativo do Pantanal, com rebatimento direto nas siderúrgicas de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Os dados dessa operação subsidiaram a análise do consumo de carvão vegetal pelas siderúrgicas dos três estados envolvidos.
A audiência ocorre no plenário 8.
Leia mais:Gabeira defende fim de carvão produzido com madeira nativaComeça reunião sobre desmatamento em Mato Grosso do SulComissão debate desmatamento causado por siderúrgica no MS
Reportagem - Edvaldo FernandesEdição - Noéli NobreCom informações do Ibama
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
Agência Câmara
Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
Fax. (61) 3216.1856E-mail:agencia@camara.gov.br
A navegação e a introdução de espécies - Mexilhão Dourado
A navegação e a introdução de espécies
A invasão de espécies exóticas é uma grande ameaça à integridade dos ecossistemas aquáticos. O uso de “água de lastro” nos grandes navios, para obter maior estabilidade, tem sido um eficiente meio de dispersão de organismos marinhos e de água doce para outros ecossistemas.
O transporte entre países distantes pode provocar a homogeneização da flora e da fauna, o que compromete a biodiversidade, o meio ambiente e a saúde humana. Em todo o mundo são transferidas anualmente cerca de 10 bilhões de toneladas de água de lastro contendo cerca de três mil espécies de plantas e animais.
Ocorrência do bivalve Limnoperna fortunei no Pantanal
Os rios Paraguai e Paraná formam a Bacia do Prata, a segunda maior bacia fluvial da América do Sul e a quarta do mundo.
A navegação é um sistema importante de transporte capaz de integrar as economias dos cinco países desta Bacia (Brasil, Bolívia, Argentina, Paraguai e Uruguai).
Através da navegação o mexilhão dourado, Limnoperna fortunei (bivalvia, Mitylidae), chegou na Argentina, onde é observado desde 1991. É um bivalve pequeno, cerca de 3 cm, originário dos rios Asiáticos, em especial da China. Em 1998 foi observado no Pantanal Mato-grossense seguindo a rota da navegação. Inicialmente foi observado no material do fundo de uma lagoa ligada ao rio Paraguai, a Baia do Tuiuiú (18º49’18”S e 57º39’13”W ), próximo a Corumbá.
Em janeiro de 1999, o mexilhão dourado foi observado no rio Paraguai, em Forte Coimbra, onde as rochas expostas, devido ao baixo nível da água, estavam totalmente cobertas pelo bivalve.
Ao norte, na região de Bela Vista do Norte (17º38’04”S e 57º41’45”W), foi observada intensa colonização numa formação rochosa na margem do rio Paraguai. Foi observado em baías ligadas ao rio Paraguai, como a Baía do Castelo e Gaíva.
Há também registros para o Canal do Tamengo (10º59’S e 57º40’W), um canal de ligação entre a Bolívia e o Brasil. Podendo ser considerado presente na Bolívia.
Desta forma, o bivalve já pode ser considerado presente praticamente em toda a área do Pantanal e tende a se espalhar ainda mais pela planície levado pelas inundações anuais.
A colonização ocorre nos mais diversos ambientes: rios, canais, corixos, baías, de 10 cm a mais de 5m de profundidade, sobre diferentes substratos (rochas, madeira, metais, cascos de barcos, plásticos, tubulações). Por exemplo, os bivalves se fixaram nas telas de tanques-rede utilizados para piscicultura no rio Paraguai, prejudicando a limpeza dos mesmos.
O MEXILHãO DOURADO CAUSARá DANOS ECOLóGICOS NA BACIA DO MIRANDA
O mexilhão dourado chegou ao Pantanal, onde foi observado em 1998, incrustado nos cascos das embarcações que trafegam no sistema Paraguai-Paraná, entre Argentina e Brasil. Foi observado no rio Paraguai até Bela Vista do Norte (MT), acima da confluência com o rio Cuiabá, em baías conectadas ao rio (Tuiuiú, Castelo, Mandioré, Zé Dias e Gaíva) e no Canal do Tamengo, canal de ligação entre a Bolívia e o rio Paraguai.
Como chegou ao rio Miranda?
O mexilhão dourado foi registrado no rio Miranda recentemente, em 2003, e foi observado até a altura do Passo do Lontra. Provavelmente veio do rio Paraguai e chegou ao Miranda, incrustado nos cascos das embarcações, em plantas e equipamentos de pesca (adultos) ou dentro de reservatórios de água (larvas) abastecidos no rio Paraguai.
Outra forma de dispersão é através de barcos transportados em rebocadores via terrestre pela BR 262. Larvas e adultos do mexilhão dourado podem ficar em plantas e água, no motor e dentro do barco, e na vegetação presa ao reboque. Estima-se que o mexilhão dourado pode sobreviver até 7 dias fora do seu ambiente natural.
Segundo dados do Sistema de Controle de Pesca do Mato Grosso do Sul (SCPESCA/MS) a região do Passo do Lontra é um dos lugares mais frequentados pelos pescadores da bacia do alto rio Paraguai. Em torno de 7% dos pescadores visitam mais de um lugar durante as pescarias.
E, devido a proximidade entre os rios Paraguai e Miranda e facilidade de acesso pela BR 262, é possível que os pescadores visitem os rio Paraguai e Miranda na mesma viagem. 70% dos pescadores utilizam veículo próprio para suas viagens, e muitos deles podem transportar seus barcos.
Tudo isso pode ter contribuído na introdução do mexilhão dourado no rio Miranda e ajudar a dispersar a espécie para outros rios.
O que ele causa?
O efeito das incrustações do mexilhão dourado tem sido observado em estações de captação e tratamento de água (tubulações e bombas), sistema de resfriamento das hidrelétricas e entupimentos em tubulações em geral, aumentando o custo de manutenção na indústria e geradoras de energia elétrica.
O mexilhão dourado entra no sistema de refrigeração dos motores das embarcações impedindo que a água circule, causa aquecimento do motor e, pode levá-lo a fundir, caso já registrado no rio Paraguai. Também foram observadas incrustações no sistema de captação e tratamento de água das cidades de Corumbá e Ladário – MS.
11 de junho de 2008
Peixe amazônico dizima espécies do Pantanal
Tucunaré invadiu ecossistema há mais de 20 anos após rompimento de tanque de criação
João Naves de Oliveira, CAMPO GRANDE
Carnívoro, de apetite voraz e protetor exemplar de seus alevinos (filhotes), o tucunaré está dizimando os peixes nativos do Pantanal de Mato Grosso do Sul, na região de Corumbá.
A espécie, proveniente da Bacia Amazônica, está tomando conta dos rios pantaneiros, onde chegou na década de 80, depois do rompimento de um tanque com milhares de filhotes que estavam sendo criados em uma fazenda nas proximidades dos rios Itiquira e São Lourenço.
Enquanto os peixes nativos da região fecundam sob a água e deixam os alevinos relegados à própria sorte e à mercê dos predadores, o tucunaré faz ninho em pedras dos fundos dos rios, garantindo assim maior número de sobreviventes.
Esse procedimento fez aumentar a população desse tipo de peixe em detrimento da nativa, segundo o secretário de Meio Ambiente de Corumbá, Ricardo Eboli. Pesquisas indicam um crescimento vertical dos cardumes nos rios da região, onde o tucunaré se alimenta de peixes grandes e pequenos, até mesmo de insetos que caem na água.
Os alevinos de tucunaré recebem proteção dos “pais” até atingirem cerca de 5 a 6 centímetros. Grandes cardumes, quando atingem a idade mais segura, percorrem os rios em busca do melhor local para viver, especialmente onde exista densa vegetação.
PESCA CORRETORA
Eboli informou que até o final desta semana será assinado decreto liberando a pesca do tucunaré no Pantanal de Corumbá. “A medida pode ser considerada ecológica, já que estimula a captura de uma espécie nociva ao ecossistema local e por outro lado tem o benefício de reduzir a pressão dos pescadores sobre os peixes nativos.” O decreto passará a ser praticado 30 dias após sua assinatura.
A providência acabou sendo adotada com base em informações de pescadores profissionais e amadores e de pesquisadores da Embrapa Pantanal.
Ainda está em discussão a quantidade de pesca que será autorizada para a região.
A tendência é permitir ao pescador profissional a mesma quantidade (400 quilos por dia) autorizada de pesca da espécie nativa com o peso mais próximo ao do tucunaré. Para os amadores, o limite seria de 20 kg/dia.
“O que já temos certeza absoluta é de que o tucunaré é um invasor e como tal pode alterar o ecossistema, provocando danos imprevisíveis. A partir desse ponto, estamos ainda dependentes de um estudo para contornar essa situação”, explicou Eboli.
10 de junho de 2008
MS: Índios kadiweu querem resgatar o cavalo Pantaneiro
Segundo as pesquisadoras Sandra Santos e Raquel Soares Juliano, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os cavalos existentes nas seis aldeias da tribo foram descaracterizados com o passar do tempo.
“Eles utilizam cavalos como meio de transporte, manejo do gado, para caçar e em corridas”, disse Sandra, que desenvolve pesquisas sobre características de adaptabilidade de cavalos Pantaneiros.
Ela afirmou que a Embrapa Pantanal deve ser uma das parceiras em um projeto a ser liderado pelo ministério, com a participação da Funai (Fundação Nacional do Índio), do Iagro (Agência Estadual de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal), entre outras Instituições. O objetivo é a reintrodução da raça na comunidade.
Sandra afirmou também que os índios pediram apoio para diversificar a produção – querem desenvolver outras criações, além da pecuária. “Eles são muito preocupados com a sustentabilidade.”
A área dos kadiweu em Porto Murtinho chega a 538 mil hectares, onde vivem cerca de 1.500 pessoas. Eles eram conhecidos como índios ‘guaicurus’ ou ‘índios cavaleiros’, devido à habilidade na montaria e ao vasto rebanho eqüino.
Também participaram da visita Helinton Rocha, diretor de Programas da SDC (Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo) e Celso Martins, chefe do Serviço de Política e Desenvolvimento Agropecuário da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Mato Grosso do Sul, ambos do Ministério da Agricultura. Da Embrapa Pantanal também participou o assistente Hidelberto Petzold.
Fonte: http://www.aquidauananews.com
Greenpeace lança campanha contra projeto sobre Amazônia
O diretor de políticas públicas do Greenpeace, Sérgio Leitão, diz que o projeto beneficia os grandes ruralistas, comerciantes e industriais. "A intenção da bancada ruralista é liberar metade da Amazônia para ser inteiramente destruída e ser plantada com biocombustível, isto é, vender palmas e outras espécies que vão ser combustíveis para os carros do mundo inteiro rodar."
Para o Greenpeace, o Brasil já desmatou na Amazônia área suficiente para a produção agrícola e de biocombustivel. "O agronegócio não se contenta com aquilo que foi dado. Eles acabam de receber R$ 75 milhões de recursos do governo e perdão de suas dívidas que nunca foram pagas e nunca se comprometeu em dar como resposta, para a população brasileira, um compromisso sério com a questão ambiental.
O senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA), autor do projeto, diz que há equívocos na interpretação do projeto que não prevê o corte de 50% da floresta, mas a recuperação de áreas já alteradas, com a plantação de espécies nativas ou exóticas e que isso não mexe na área de reserva ambiental.
"O meu projeto não permite o plantio de soja, cana, grãos, não permite pecuária nas áreas alteradas a não ser nos 20% permitido hoje. Então não muda em nada o Código Florestal com relação a reserva ambiental", finaliza.
Fonte: Agência Brasil
Você é verde?
Não, não quero saber se você veio de Marte ou se é parente do Hulk para ter a coloração do Palmeiras. É que ontem, dia 5, foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Numa época em que todo mundo fala do aquecimento global, mete a boca mesmo, acho que está na hora de agir mais e divagar menos.É muito fácil assistir a Uma Verdade Inconveniente, se indignar e depois ir jogar videogame. Enquanto você está aí, é bem provável que algum bico de luz esteja aceso na sua casa - vá apagar!
Ou então a TV, o DVD ou o som estejam com aquela luzinha - o stand by - acesa. Vá lá e tire da tomada. Você pode reduzir o consumo desses aparelhos em 15%. Aproveite e verifique se a torneira da pia não está pingando ou se o seu irmão mais novo e a pivetada não estão gastando água brincando com a mangueira de jardim.O planeta Terra está com febre. É só mais um sintoma de uma infecção que teve início junto com a humanidade.
A Terra está em coma, mas você pode salvá-la da morte. Comece na sua própria casa a conscientizar as pessoas. Convença sua mãe a abandonar o detergente mais barato e comprar aquele que é biodegradável. Ou então mostre à sua irmã que não tem necessidade de lavar a cabeça todos os dias. E ensine ao seu pai que alguns baldes d’água são suficientes para lavar o carro. No trabalho, ao invés de gastar 337 copos descartáveis por dia, use apenas um.
Não deixe o monitor do computador ligado enquanto não estiver utilizando. E reutilize folhas velhas como rascunho. Dê o exemplo. Faça o mesmo nos ônibus e nas ruas, e não jogue nada no chão - mesmo que seja um papel de bala, ou um saco de salgadinho ou uma caixa de bombom (sim, eu já vi gente fazendo isso). Se quiser agir de uma forma mais abrangente, cobre das secretarias do meio-ambiente do seu município e do seu Estado.
Ou então, entre no site do Ministério do Meio Ambiente e clique no tópico Fale Conosco. Envie seu e-mail para o ministro do colete. Você pode até plantar uma árvore sem sair de casa. É só entrar no ClickÁrvore, fazer o cadastro e pronto. O plantio é patrocinado e você pode plantar uma muda por dia.O Greenpeace está fazendo um abaixo-assinado, em conjunto com outras ongs, contra um projeto de lei aprovado no Senado e em tramitação na Câmara dos Deputados.
O projeto praticamente legaliza o desmatamento da Amazônia. Para evitar, você pode entrar no site do movimento Meia Amazônia Não, fazer seu cadastro, assinar o documento e convocar seus amigos a fazer o mesmo.Para se informar sobre ecologia, tem o site Amazônia.org e o blog o Pense Verde. Se você quiser dicas de práticas ambientais fáceis de cumprir, vai na página da Organização de Renovação Ambiental.
O jeito de resolver o problema é sair da frente desse micro por um tempo, ver o que está errado ao seu redor e mudar poucas coisas muito simples. Mexa essa bunda magra e branca e vá salvar o planeta, energúmeno. Os ursos polares, as onças pintadas e os seus netos agradecem sua preocupação.
Por Thiago Borges http://borgesthiago.blogspot.com/
Vídeo: Desenvolvimento econômico do Brasil destrói meio ambiente
Veja o vídeo no site:
http://projetojogolimpo.blogspot.com/2008/06/vdeo-desenvolvimento-econmico-do-brasil.html
Cana-de-açúcar, expansão para o Cerrado
Agência FAPESP – O Grupo de Experimentação Agrícola da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) realizará, nos dias 16 e 17 de junho, em Piracicaba (SP), o ciclo de palestras “Cana-de-açúcar, expansão para o Cerrado”.
A proposta do evento, voltado à comunidade acadêmica, agrônomos e demais profissionais, é apresentar um panorama atual e aspectos econômicos do setor canavieiro e debater as dificuldades da expansão da cultura da cana para o Cerrado, além de introduzir novas tecnologias relacionadas à renovação dos canaviais.
“Mercado e demanda mundial de etanol”, “Alocação de variedades”, “Dificuldades para expansão ao Cerrado”, “Reforma de canaviais” serão alguns assuntos em destaque.
Mais informações: www.fealq.org.br
SBT transmite "Novela Pantanal" e compra briga com a Globo
Dessa forma, assumiu uma batalha judicial com a Rede Globo, que afirma ser detentora dos direitos de transmissão, adquiridos diretamente de Benedito Ruy Barbosa. Já o canal de Silvio Santos possui a obra integral (fitas Beta), comprada em leilão judicial da TV Manchete, cerca de cinco anos atrás.
O SBT fez enquete com o público: "Qual novela você tem mais saudade?" Entre elas, foram citadas "Tieta" (Globo) e "Éramos Seis" (SBT). Durante a programação, colocou chamadas para a "arma secreta" que utilizaria, após o SBT Brasil, apresentado por Carlos Nascimento.
"Pantanal" ficou conhecida como a novela que desbancou a audiência da Globo, em uma época em que a emissora dominava o horário nobre da rede aberta.
A princípio, a única diferença entre a novela de 18 anos atrás e a exibida nesse segunda-feira, foi a elaboração da nova abertura computadorizada.
Fonte:
Publicidade da Folha Online
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u410624.shtml
CD ‘Nossos Bichos – Mamíferos do Pantana’l e a 'revista Biô' são direcionadas aos ensinos fundamental e médio e podem ser baixadas gratuitamente na p
O CD ‘Nossos Bichos – Mamíferos do Pantana’l e a 'revista Biô' são direcionadas aos ensinos fundamental e médio e podem ser baixadas gratuitamente na página da CI http://www.conservacao.org/onde/pantanal/index.php?id=278
A Conservação Internacional (CI-Brasil) apresentou ontem, em Campo Grande (MS), duas publicações voltadas para a educação ambiental de estudantes dos ensinos fundamental e médio.
O CD inédito "Nossos Bichos – Mamíferos do Pantanal", produzido em parceria com a Embrapa Pantanal, traz jogos e informações sobre a fauna pantaneira, com uma linguagem específica para o público infantil.
Voltada para o ensino médio, a revista Biô, lançada virtualmente no ano passado, mostra a importância da diversidade biológica para o desenvolvimento sustentável e representa um importante recurso para a educação ambiental em sala de aula. Ambas as publicações podem ser baixadas gratuitamente na página da CI-Brasil na Internet.
A revista Biô pode ser baixada clicando em
http://www.conservacao.org/publicacoes/files/revista_Bio.pdf
Com o intuito de despertar a atenção das crianças para os animais da fauna pantaneira, o CD Nossos Bichos – Mamíferos do Pantanal traz sons, pegadas, dieta e informações sobre os mamíferos do Pantanal.
A iniciativa considerou o fato de que animais de outros continentes, como o leão, a girafa e o elefante, por exemplo, muitas vezes estão mais presentes no imaginário infantil do que os da fauna brasileira. “É preciso conhecer para conservar.
A educação ambiental é fundamental para que as crianças aprendam desde cedo sobre a importância da conservação da biodiversidade”, diz Guilherme Mourão, pesquisador da Embrapa Pantanal e co-autor do CD.
O CD contém ainda um arquivo com informações adicionais de cada animal citado com o objetivo de apoiar os professores na sala de aula. O arquivo traz também uma bibliografia adicional para aqueles que desejarem se aprofundar no conteúdo.
O CD inclui também duas palestras interativas disfarçadas de jogos. De uma forma geral, os alunos deverão associar características como sons, pegadas e dieta aos respectivos animais. “O material oferece às crianças a possibilidade de aprender brincando sobre biologia e conservação de espécies”, diz Mariza Silva, especialista em articulação ambiental da CI-Brasil e coordenadora geral do CD.
Além de poder ser solicitado na página da CI-Brasil na Internet , o CD será distribuído para algumas escolas públicas de Mato Grosso do Sul. As escolas interessadas em recebê-lo devem se cadastrar na página da CI-Brasil. Depois do cadastro, as escolas poderão ter acesso a um tutorial para os professores.
A CI-Brasil e a Embrapa Pantanal estarão à disposição para solucionar possíveis dúvidas.Informação em revista - Fruto das atividades de educação ambiental na implementação dos Corredores de Biodiversidade da CI-Brasil com professores e alunos do ensino médio do Mato Grosso do Sul, a revista Biô mostra a importância da diversidade biológica para o desenvolvimento sustentável.
Com 36 páginas, a publicação oferece suporte às atividades de educação ambiental uma vez que traz informações científicas e conceitos ambientais relacionados à realidade brasileira, com destaque aos ecossistemas do Pantanal e do Cerrado. Os assuntos são abordados de maneira clara e acessível aos jovens. Além de textos, a revista utiliza recursos como mapas, fotos e passatempos criados pelos alunos participantes do projeto para transmitir sua mensagem. A versão eletrônica também está disponível na página, na sessão publicações ou aqui .
###Sobre a Conservação Internacional
A Conservação Internacional (CI) foi fundada em 1987 com o objetivo de conservar o patrimônio natural do planeta - nossa biodiversidade global - e demonstrar que as sociedades humanas são capazes de viver em harmonia com a natureza. Como uma organização não-governamental global, a CI atua em mais de 40 países, em quatro continentes.
A organização utiliza uma variedade de ferramentas científicas, econômicas e de conscientização ambiental, além de estratégias que ajudam na identificação de alternativas que não prejudiquem o meio ambiente.
A Conservação Internacional (CI-Brasil) tem sede em Belo Horizonte - MG.
Outros escritórios estão estrategicamente localizados em Brasília-DF, Belém-PA, Campo Grande-MS e Salvador-BA.
Fontes:Mariza Silva – especialista em articulação social da CI-Brasil tel: (67) 3326-0002
Guilherme Mourão – Embrapa Pantanal tel: (67) 3233-2430
###Informações para a imprensa:
Mirella Domenich – (61) 3226-2491;m.domenich@conservacao.org
Danúbia Burema - (67) 3326-0002;d.sousa@conservacao.org
9 de junho de 2008
Estrada Parque é uma unidade de conservação criada em 1993
A Estrada Parque é uma unidade de conservação de uso direto, reconhecida pelo Governo do Estado, no ano de 1993. É composta pelas rodovias estaduais de terra MS-184 e MS-228, e pelo seu entorno imediato de 300 m de cada lado da estrada. São cerca de 120 km de extensão, iniciando no trevo da BR-262 (Buraco das Piranhas) e voltando a se interligar com a mesma rodovia, após a morraria do Urucum.
Corta dois rios.
O Miranda (foto acima), no Passo do Lontra, a 7km da BR-262, e o rio Paraguai, onde a transposição é feita por balsa. Em todo o trecho, são mais de 100 pontes de madeira, necessárias para a vazão das águas das cheias que ocorrem no Pantanal, nesta época do ano.
Ao longo da estrada distribuem-se diversos hotéis, pousadas, campings e pesqueiros, que oferecem opções de pesca, passeios de barco e de observação de natureza, além de restaurantes, postos de combustível e vilarejos onde se concentram famílias de pescadores.
O trajeto obedece uma antiga estrada boiadeira, aberta no início do século passado pela linha telegráfica, obra do Marechal Cândido Mariano Rondon. É sempre possível observar uma comitiva de gado se deslocando para leilões ou para áreas mais altas, onde há mais pasto e a cheia do Pantanal não ameaça o rebanho.
Quem atravessa a unidade desfruta de paisagens bem diferentes: de serras e campos, de corixos ao caudaloso rio Paraguai, além das áreas de inundações sempre repletas de aves, capivaras e jacarés. A região é, de fato, perfeita para a observação de animais.
A Estrada
Nas proximidades de Corumbá, no sentido oeste-leste, as diferentes colorações do solo ao longo do leito da estrada chamam a atenção. Entre a localidade de Lampião Aceso (BR-262) e a base de pesquisa da UCDB (Fazenda Banda Alta), observa-se um solo calcário, de coloração esbranquiçada. Foi esta coloração que fez a cidade ser conhecida como Cidade Branca.
Entre a Banda Alta e a morraria do Urucum, a estrada corre sobre um longo leito ferroso, de coloração fortemente avermelhada, que se estende deste ponto até o outro lado do Morro Grande, adentrando a planície pantaneira, próximo à bifurcação da saída para o distrito de Albuquerque.
Nesse trecho, a estrada é vermelha, repleta de cascalho solto e pode se observar na lateral inúmeras árvores de sirigüela, fruta rica em vitamina C, que na primavera e no verão oferecem uma atração à parte. Uma das maiores atrações da Estrada-Parque, no entanto, é a possibilidade de se observar vários animais em seu habitat natural. Tal facilidade decorre de o Pantanal ser um bioma caracterizado por áreas abertas, com predominância de elementos de campos e cerrados.
Ao longo do Morro Grande a estrada é sinuosa, devendo ser percorrida devagar. Aqui a vegetação se transforma em mata semidecídua (que perde parte das folhas na estação seca) de porte mais elevado e mais densa, e se pinta de um roxo vivo entre os meses de maio e junho, com a floração dos ipês roxos, localmente chamados de piúva. Neste trecho já é possível observar alguns animais, como macacos-pregos, bugios, cotias, porcos-do-mato e muitas aves.
Do alto do morro pode-se ter uma vista privilegiada da extensa planície de inundação.
Tucanos, araras, gralhas e várias outras espécies de aves são comuns entre as árvores, onde também estão os macacos. No solo, andam as cotias, tapitis, teiús e outros bichos.Na região do trevo de Albuquerque, as piúvas estão presentes numa grande concentração, formando um corredor que a estrada percorre entre o trevo e a primeira aponte, já entrando, propriamente, na planície. Na época de floração (maio a julho), o espetáculo que se vê é inesquecível.
No percurso em solo pantaneiro, as chances de observação de animais aumentam consideravelmente. Tuiuiús, garças, socós, cabeças secas e biguás começam a aparecer junto com os bugios, tamanduás, jacarés e capivaras. Às vezes, é preciso parar o carro para espantar um bando de capivaras!
A primeira ponte está sobre um belo corixo, curso d’água típico da região. Deste trecho até o rio Paraguai, no Porto da Manga, é uma área de alta inundação. Aqui, a presença constante de água ao redor da estrada, na forma de baías, corixos e vazantes é marcante. Este ambiente oferece boas condições de observação de animais, inclusive alguns mais caros, como iraras, as lontras e onças pardas.
Na ponte do Córrego Sarã é possível, com alguma sorte, contemplar as lontras nadando e se alimentando à vontade. Mutuns, arancuãs e jacutingas, aves raras da fauna brasileira, também podem ser vistas com certa facilidade neste trecho.
O Pantanal possui 263 espécies de peixes identificadas pela Embrapa. Ao longo da estrada, é possível observar uma grande variedade delas nos corpos d‘água acessíveis. Na época de cheia, geralmente entre fevereiro e junho, as águas tendem a ser mais limpas e a observação dos peixes é mais fácil. No período seco, as águas podem ficar mais turvas, impossibilitando visualização.
No Porto da Manga, um destaque é a casa construída pelo Marechal Rondon, inaugurada em 1903, quando o explorador implantava a linha telegráfica, ligando Corumbá e o Forte Coimbra a rede nacional.
Ainda nesta localidade existem casas, pequenas mercearias, hotéis, pousadas, restaurantes e telefone público. É um local apreciado e muito freqüentado por pescadores amadores do Brasil inteiro.
Depois do rio Paraguai, a estrada entra num solo arenoso, típico do Pantanal da Nhecolândia, e que se estende até a margem direita do rio Miranda, no Passo do Lontra. Neste trecho, a estrada atravessa os rios Negro e Abobral, além de vários corixos e vazantes, alguns temporários e outros perenes.
O sistema de drenagem natural desta área é complexa e a paisagem pode se modificar sensivelmente em pouco tempo, dependendo da quantidade de água que esteja chegando ou vazando. É muito freqüente encontrar capivaras e jacarés no meio da pista de rodagem, ou às margens dela.
Cervos do Pantanal também são muito comuns e o observador mais atento pode encontrá-los nos campos próximos à estrada. Este é um local, portanto, propício para a procura e observação de fauna, podendo tornar-se um dos destinos mais procurados do Pantanal com a devida infra-estrutura, como sinalização e bons serviços.
Jornal El Mercúrio divulga Bonito para chilenos
O jornal El Mercúrio, um dos jornais líder de notícias do Chile, veiculou no dia 1º de junho uma matéria falando das atrações e belezas naturais de Bonito, intitulada “Bonito, al natural”.
O autor Francisco Pardo esteve em Bonito para escrever a matéria.A matéria teve repercussão positiva no País e é fruto de uma press trip organizada pela Embratur.
O press trip consiste na vinda de jornalistas estrangeiros para que possam conhecer in loco produtos e destinos brasileiros, gerando matérias em seus veículos e divulgando o País no exterior.O autor da matéria descreve as atrações turísticas disponíveis no município como trekking, cavalgadas, snorkel, rafting, entre outros.
Ele destaca ainda que as atrações têm um número restrito de visitantes por dia, assim como não é permitido usar bronzeador e repelente para entrar em rios e cavernas. O jornalista discorre ainda sobre os passeios que fez no rio da Prata e na caverna São Miguel.
No final da matéria, ele dá dicas de como chegar e onde dormir, e ainda recomenda que os turistas aproveitem as atividades em julho do tradicional Festival de Inverno de Bonito.
Técnicos discutem APP com proprietários em Bonito
Técnicos do Projeto GEF Rio Formoso iniciam nesta segunda-feira (9/6) conversas com os proprietários rurais que se dispõe a participar do projeto. A pauta das reuniões será a recuperação ou, em alguns casos, a implantação de APP (Área de preservação Permanente) em suas propriedades, localizadas em duas áreas da bacia hidrográfica do rio Formoso.
A intervenção será realizada em áreas de APP's e Reservas Legais.. "Iremos discutir e orientar os produtores interessados na proposta a fim de mostrar a eles formas e técnicas de recuperação que permitam melhorar a condição ambiental existente", explicou o engenheiro agrônomo e Pesquisador da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de MS) e colaborador do projeto Sandro Cardoso.
O objetivo é iniciar esta recuperação em fragmentos dos cursos d'água, para que os produtores continuem o trabalho após o término do projeto. "Queremos que eles continuem as ações que iremos aplicar e ao mesmo tempo sejam difusores destas a outros proprietários", disse o coordenador local do projeto e engenheiro agrônomo da Agraer, Airton Garcez.
Será feito o plantio de mudas de árvores nativas produzidas no viveiro municipal com o apoio do projeto GEF Rio Formoso e também com o plantio direto de sementes coletadas pelo projeto com o apoio do Iasb (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena). A perspectiva é que sejam plantadas mais de 10 mil mudas nas áreas a serem recuperadas ou implantadas.
A recuperação das APP's propiciará um restabelecimento da fauna e flora, melhorando a qualidade do solo e da água. O projeto também irá orientar os agricultores sobre a legislação vigente, buscando adequar as possíveis situações irregulares.
O projeto também promoverá, além da recuperação de APP's, em outras áreas degradadas da micro bacia, ações de manejo de solo para a melhoria de pastagens, implantação de sistemas silvipastoris, conservação e adequação de estradas, visando sempre aliar o aumento da produção dos proprietários com a conservação da biodiversidade local.
Estão envolvidos diretamente nesta ação, os escritórios da Agraer de Bonito, Ponta Porã e a Agraer/Cepaer, a Prefeitura de Bonito(por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente), o escritório do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e o Iasb (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena).
GEF Rio Formoso - O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande- MS, coordenadora regional), Agropecuária Oeste (Dourados- MS) e Pantanal (Corumbá-MS). Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).
O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama.
5 de junho de 2008
Turismo e Meio ambiente caminham juntos em MS
Para diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nilde Brum (foto), Mato Grosso do Sul é basicamente meio ambiente. Ela afirma que quase todos os produtos turísticos do Estado são relativos ao meio ambiente, seja o turismo de lazer, gastronômico, de aventura ou ecológico - exceto o turismo de negócios. Mesmo assim, quem vem a negócios, arranja um tempo para conhecer Bonito e Pantanal.”
De acordo com ela, o meio ambiente é protagonista do turismo no Estado: “Tanto o cidadão sul-mato-grossense, quanto aquele que visita nosso Estado, deve ter o devido cuidado e respeito ao meio ambiente. Caso contrário, num futuro próximo, não teremos mais turismo a oferecer, por isso a importância da conscientização”.
Com relação à entrada e saída de turistas estrangeiros, passaram pelo controle de imigração na Capital, Corumbá e Ponta Porã, 75.704 turistas em 2007- um aumento de 14,17% (dados da PF/MS) em relação à 2006, número que tende a ser maior, pois existem os que entram em Mato Grosso do Sul utilizando outros portões aéreos e rodoviários do País.
“Esse aumento de fluxo de estrangeiros é conseqüência do investimento que o governo do Estado está fazendo para promover Mato Grosso do Sul em outros países com feiras, road shows, seminários, fam turs, press trips e material publicitário de qualidade. A participação dos empresários nesses eventos também é de suma importância, pois isso facilita o processo de comercialização”, finaliza Nilde.
No mês passado, uma equipe da Fundtur e de entidades do trade turístico estiveram na Europa divulgando os produtos turísticos de Mato Grosso do Sul às operadoras de turismo local.
Para Beth Coelho, representante da Associação dos Proprietários de Atrativos Turísticos de Bonito e Região (Atratur), a viagem foi muito válida.
“Fizemos um belo trabalho de divulgação lá fora. Passamos por Alemanha, Portugal Espanha e Itália. Em seguida participamos do Avistar Brasil, evento que reúne milhares de observadores de pássaros em São Paulo, segmento que está incrementando o ecoturismo, com cerca de 40 milhões de adeptos no mundo, e finalizando, participamos de um evento em Brasília, com shows de Almir Sater, Gabriel Sater e Tetê Espíndola, estrelas da música sul-mato-grossense.
Ou seja, em um curto período de tempo, o governo estadual fortaleceu sua imagem e seu potencial turístico. É uma iniciativa louvável.”
Pesquisas científicas
Projetos de conservação da biodiversidade também são chamarizes para turistas estrangeiros. No ano passado, várias veículos de comunicação nacionais e internacionais passaram pelo Estado produzindo reportagens sobre a biodiversidade do Pantanal sul-mato-grossense, como Animal Planet e The New York Times, além de Globo, Record e SBT.
As equipes internacionais visitaram a Fazenda San Francisco, em Miranda, onde é desenvolvido um projeto de conservação de onças-pintadas em uma fazenda agropecuária. Trata-se do Projeto Gadonça, iniciado em 2003 através de uma parceria entre a organização não-governamental Pró-Carnívoros e a Fazenda San Francisco, que visa avaliar os impactos decorrentes da predação do gado pela onça pintada.
O projeto envolve ainda a conscientização de produtores rurais no âmbito conservacionista e realizando palestras para turistas explicando a importância da preservação da vida selvagem no pantanal. Iniciativas como esta, de aliar pesquisa científica ao ecoturismo, agregam valor ao turismo sustentável e vem se despontando no cenário regional.
Em Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), através da Superintendência de Ciência e Tecnologia (Sucitec), e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect) realizam um trabalho de fomento às pesquisas científicas.
04/06/2008 - 17:48
Fonte: http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=275015